terça-feira, 27 de outubro de 2009

A sardinhada já tem site!

Pois é amigos, a sardinhada já tem site!

Em http://www.amaiorsardinhada.com/ podem ter acesso a todas as novidades do maior evento do século XXI em Setúbal!

Portanto, toca a ir lá!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A sardinha: provébios

"A mulher e a sardinha, quanto maior, mais daninha"

"A mulher e a sardinha, quer-se pequenina"

"Acomo vendes a sardinha? A como encontro a tolinha"

In "O citador"

Pesca da sardinha certificada

In "Público"


As sardinhas que chegam aos pratos dos portugueses saem dos mares sem deixar um rasto de destruição

Por Ana Fernandes

As sardinhas nacionais vão ser certificadas, provando que a sua captura é feita de forma sustentável

Foi com esta certeza que os pescadores avançaram. "Sabíamos que havia fortes argumentos para que a pescaria fosse certificada", diz Humberto Jorge, da Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco (Anopcerco). O segredo está na arte de pesca - o cerco. Porque esta ainda dá ao animal algumas hipóteses de dar à barbatana e escapar-se da armadilha.

Depois de verificar que assim era, e que os pescadores portugueses não estavam a capturar mais do que podiam, nem a matar espécies apanhadas na armadilha, o Marine Stewdarship Council deu já indicações que a pesca de sardinha em Portugal irá ser certificada como sustentável.

A ideia surgiu em finais de 2007, quando a Associação Nacional de In-dústria Conserveira e a Anopcerco decidiram avançar com a candidatura. Tudo porque muitos dos consumidores das conservas nacionais - sobretudo na Europa - estão cada vez mais sensibilizados para a destruição que a pesca pode causar nos oceanos.

Por isso era importante provar que a pesca da sardinha não era depredadora. "A arte do cerco dá essa garantia", assegura Humberto Jorge. Quando detecta um cardume, a embarcação larga um outro barco mais pequeno que leva a ponta da rede, cercando o aglomerado de peixes. Depois, a rede começa a fechar-se, aprisionando os peixes no seu interior.

Por que é que isto não é destrutivo? "Porque o cerco demora muito tempo, as sardinhas podem escapar-se pelo fundo e, além disso, basta uma corrente contrária ou a água espelhar a rede de forma a que os peixes a vejam para que a pesca falhe", responde Humberto Jorge. Ou seja, os animais têm uma hipótese, ao contrário do que acontece com outras artes, como o arrastão, que apanha tudo à sua passagem.

A sua prática permite também que outros animais, como aves ou mamíferos, não sejam apanhados. "Se um golfinho estiver por perto nem se lança a rede porque este espanta a pesca."

Praticada até às 12 milhas, sobretudo no Centro e no Norte, a pesca à sardinha é feita por 160 embarcações licenciadas. Destas, 130 - aquelas que estão agrupadas em associações - deverão receber a certificação, o que significa 95 por cento do total das capturas.

Para conseguir o certificado basta concluir um plano de gestão para tempos mais difíceis, isto é, quando o recurso for mais escasso, o que não acontece desde finais dos anos 90. "Já provámos, há dez anos, que conseguíamos gerir um baixo recurso e sobreviver sem pôr em causa a pesca nos anos seguintes", diz Humberto Jorge.

Resta saber se a certificação encare-cerá o produto - mas isso já não depende dos pescadores. "Nós certificámos a pescaria, mas todo o restante circuito de comercialização, se o quiser, tem de pedir a certificação da restante cadeia, algo que só interessa conforme os mercados a que os produtos se destina." adianta.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O Assador

Uma sardinhada envolve muitas coisas:

- A sardinha;
- O sal;
- O pão;
- A salada;
- O vinho;
- Os assadores.

Nos assadores incluí-se quem assa e o equipamento que assa. Há quem lhe chame também grelhador, mas aqui não há dessas mariquices pós-modernas.

É ASSADOR e má nada!!!

Portanto, o assador é uma peça fundamental para que a sardinhada decorra com todo o esplendor que merece!

Já estão decididas as medidas e a forma.

Como a festa é em honra do nosso clube, a forma só poderia ser uma: V F C!

É isso mesmo, se nada acontecer de inesperado, o assador terá a forma das iniciais do Vitória: Vitória Futebol Clube.

De volta!

Pois é amigos. Já há algum tempo que não escrevia por aqui.

O Vitória conseguiu ficar na 1ª divisão. Já estava com medo de comemorar o centenário na "Liga das Águas", o que seria pouco consentâneo com o calibre da nossa sardinhada. Porque uma boa sardinhada bebe-se é com uma bela vinhaça, daqueles tintos carrascões!!!

Por falar em sardinhada, no último jogo do campeonato, na Figueira da Foz, os adeptos da Naval 1º de Maio presentearam os Sadinos como uma sardinhada.

Festejaram também a sua permanência na divisão maior do nosso futebol e decidiram, de forma simpática, alargar os festejos a nós.

Uma sardinhada é sempre uma sardinhada, mas é preciso saber-se cuidar da sardinha senão fica tudo estragado.

Foi o que aconteceu! O assador, por manifesta falta de talento para a tarefa ou por estar inebriado por vapores alcoólicos em demasia, simplesmente esturricou todas as sardinhas.

Pretas por fora e cruas por dentro! Um atentado à bela sardinha, tão mal tratada nesta ocasião.

Decerto que na nossa sardinhada as coisas serão bem diferentes!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Dia do Vitoriano

No próximo dia 3 de Maio, domingo, irá acontecer o "Dia do Vitoriano". Com este dia pretende-se reunir toda a família vitoriana em torno do nosso clube.

Várias iniciativas irão dar um colorido diferente à zona do Estádio do Bonfim durante todo o dia.

Os fundos angariados reverterão a favor do Vitória, atletas e funcionários das várias modalidades.

Mais informações no site oficial da iniciativa:

http://www.diadovitoriano.com/

sábado, 14 de março de 2009

Língua portuguesa

Sardinhada - nome

sar·di·nha·da
nome feminino

Singular: sardinhada
Plural: sardinhadas

Nota: não sei se o novo acordo ortográfico alterou isto...

in http://www.portaldalinguaportuguesa.org/?action=lemma&lemma=20418

A sardinha na cozinha

Assada, frita, na brasa ou em conserva, a sardinha é apreciada por todos. Só não faz muito sucesso ensopada, porque as espinhas soltam-se no molho, tornando-a até desagradável. Quando bem preparada, as espinhas não são problema, praticamente derretem-se na boca, sem espetar ninguém, fornecendo doses valiosas de cálcio. Os baixos teores de gordura também reforçam o caráter saudável deste peixe.

O termo escabeche, associado sempre à preparação da da sardinha, sofreu pequena alteração de significado com o passar dos séculos. A palavra árabe Sicbédj significa "comida temperada com vinagre". Antigamente, a sardinha crua conservada em salmoura, com vinagre e especiarias, levava o nome de escabeche. Atualmente cozinha-se o peixe com temperos, e dá-se o nome de escabeche ao resultado.

Famosas também são as sardinhas envinagradas e as caldeiradas tão típicas de Portugal.

Conta a História, que em em 1855 as sardinhas de Setúbal alcançam menção honrosa na exposição de Paris.

Por Celso Nogueira in http://www.charutosebebidas.com.br/materias/sardinha.html

A sardinha no mundo

A sardinha representa quase um terço de toda a produção mundial de pescado, o que a torna a espécie mais importante, isoladamente, para a dieta e a economia de muitos países. Em Portugal, destaca-se pela qualidade e quantidade a sardinha portuguesa, Sardina pilchardus, conhecida pelos ingleses tanto por pilchard como por sardine.

Na península ibérica já se reconhecia a importância e o valor da sardinha no século XVI, como se comprova no recenseamento de peixes do litoral lusitano, realizado pelo desembargador Duarte Nunes do Leão, no século XVI: "No mesmo mar de Setúbal e no de Sesimbra, sua vizinha, há a mais sardinha e mais saborosa que se pode dar; a qual, além de sustentar o Reino, se leva por mar a outras partes, e por terra ao reino de Castela, para onde sai grande carregação até a corte de Madri."

por Celso Nogueira in http://www.charutosebebidas.com.br/materias/sardinha.html

segunda-feira, 9 de março de 2009

A sardinha (in wikipedia, enciclopédia livre)

Sardinha

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Clupeiformes
Família: Clupeidae
Género: Sardina, Dussumeria, Escualosa, Sardinella e Sardinops

As sardinhas são peixes da família Clupeidae, aparentados com os arenques. Geralmente de pequenas dimensões (10-15 cm de comprimento), caracterizam-se por possuírem apenas uma barbatana dorsal sem espinhos, ausência de espinhos na barbatana anal, caudal bifurcada e boca sem dentes e de maxila curta, com as escamas ventrais em forma de escudo. O nome sardinha vem da ilha Sardenha, onde um dia já foram abundantes.

São peixes pelágicos que formam frequentemente grandes cardumes e alimentam importantes pescarias. Apresentam um importante lipídio: o ômega-3, que se julga ser um "protetor" do coração.

As "sardinhas" de lata que se encontram nos supermercados podem ser de espécies variadas, desde sardinhas do género Sardina (as verdadeiras sardinhas) até arenques. O tamanho dos animais enlatados varia conforme a espécie. Sardinhas enlatadas de boa qualidade devem ter a cabeça e as guelras removidas antes de serem embaladas. Também podem ser evisceradas antes do embale (tipicamente as variedades maiores). Se não forem evisceradas elas devem estar livres de comida não digerida ou fezes (isto é feito tendo o peixe vivo dentro de um tanque o tempo suficiente para que o seu sistema digestivo se esvazie por si mesmo). Elas podem ser enlatadas em óleo ou em algum tipo de molho. As sardinhas assadas são um prato tradicional na cozinha portuguesa.

domingo, 8 de março de 2009

"Sardinhada Vitoriana": 23 de Julho de 1967

Afinal de contas, parece que esta sardinhada não será virgem na história do Vitória!

No livro "Do Nascimento à Glória" há a referência de uma célebre sardinhada que ocorreu a 23 de Julho de 1967. A chamada "Sardinhada Vitoriana" e que ajudou à compra da iluminação do Estádio do Bonfim.

E no livro aparece escrito assim: "Peixe, pão, vinho, salada e fruta, tudo vem sendo preparado com o maior interesse, sem esquecer o pormenor dos fogareiros e do carvão, para que o mais popular almoço de todos os tempos, resulte num festivo êxito e para que dele alguma coisa se possa recolher em benefício da iluminação do Estádio da Cidade de Setúbal. Portanto, amanhã, a grande marcha dos Vitorianos, seus familiares e amigos, será a caminho do Bonfim, todos acompanhados de 1 prato, 1 garfo e copo, bem como do cartão de ingresso no recinto da festa".

Esperemos que em 2010 a festa seja igual ou maior!

sábado, 7 de março de 2009

Contactos

Quem quiser dar sugestões, participar na iniciativa (existem várias formas de o fazer), fazer críticas (positivas ou negativas, tudo ajuda a melhorar a coisa) poderá fazê-lo através deste blog, mas também por e-mail ou MSN:

- e-mail: sardinhada2010@hotmail.com

- MSN: rickystb@hotmail.com

O projecto!

"Mas afinal o que é que estes marmelos querem fazer?" já devem estar a perguntar os pacientes amigos que se deram ao trabalho de passar por aqui...

O projecto é simples, mas ambicioso e consta do seguinte:

- 1 fogareiro (assador como se diz agora...) com, pelo menos 100 metros de comprimento;

- 2000 quilos de sardinha a assar;

- Juntar pelo menos 4000 pessoas nesta comesaina.

Isto será o essencial, porque o que se pretende não é só ter peixe, mas também tudo o que seja tradicional de Setúbal: vinhos, queijos, doçaria, música e muito mais.

A ideia é simples e os primeiros contactos feitos recolheram a simpatia de todos. Mas para uma coisa acontecer não basta a simpatia, é preciso muito mais.

Tudo isto terá de correr bem, para ser oficialmente aceite pelo Guiness Book Records, para ficar registado para a História.

É deixar o bébé crescer agora e seguir o seu rumo. Até ao Verão de 2010...

Dia 0

Pois é amigos, hoje dia 7 de Março de 2009 pode ser considerado o dia 0 da "Sardinhada 2010"!

Como sabem, em Novembro de 2010, o Vitória comemorará o seu primeiro centenário. E nada melhor do que participar de forma activa nessas comemorações.

O Vitória sempre recebeu contributos especiais e essenciais do povo setubalense. O estádio do Bonfim é disso o maior exemplo.

Então, e pegando nessa tradição, um grupo de adeptos do Vitória pensou em mostrar a sua gratidão ao maior clube da cidade e que tantas alegrias já nos deu.

A ideia partiu do Leta: uma sardinhada! Afinal de contas Setúbal é a terra da sardinha (e do carapau...). E também juntar tudo o que é próprio e típico da nossa terra: moscatel, queijo, vinho, doçaria, artistas. Tudo!

Queremos que seja um dia inesquecível, com a ajuda de todos!

O desafio torna-se mais aliciante quando se colocou a fasquia bem alta: bater um record do Guiness! A maior sardinhada de sempre! E para sempre!

Quem nos faz correr por este objectivo: apenas e só o Vitória e Setúbal.